segunda-feira, maio 02, 2011

Casa de boneca é a única opção de professor

Há 10 dias o professor Alessan­dro Schultz tem de comprimir seu 1,80 metro e os 115 quilos para caber na casinha de bonecas onde passou a morar desde que as obras da futura casa foram embargadas. Na varanda da moradia de brinquedo, uma lona preta abriga a geladeira e a mesa das refeições. Enquanto ele permanece no terreno para evitar o despejo, a filha Nicole, de 5 anos, e a mulher, Isabel, grávida de três meses, moram de aluguel em outro lugar. Alessandro é um dos 47 compradores ameaçados de perder o terreno que pagam há cinco anos na Vila Bruning, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

Dos 211 lotes, 47 estão às margens de um afluente do Rio Ressaca, motivo do embargo. Quem vai construir se vê impedido por ordem judicial, quem já construiu vive a ameaça de demolição. Embora paguem IPTU e tenham as prestações em dia, eles estão no meio de um cabo de guerra que tem de um lado o Ministério Pú­­bli­­co (MP) e de outro as incorporadoras do loteamento. O primeiro em­­bargo geral foi em 2007, quando os lotes começaram a ser vendidos. As vendas continuaram. Sem sa­­ber do problema, os compradores seguiram pagando as prestações, que variam de R$ 450 a R$ 900. A surpresa chegou da maneira mais drástica há duas semanas.
Há 10 dias o professor Alessan­dro Schultz tem de comprimir seu 1,80 metro e os 115 quilos para caber na casinha de bonecas onde passou a morar desde que as obras da futura casa foram embargadas. Na varanda da moradia de brinquedo, uma lona preta abriga a geladeira e a mesa das refeições. Enquanto ele permanece no terreno para evitar o despejo, a filha Nicole, de 5 anos, e a mulher, Isabel, grávida de três meses, moram de aluguel em outro lugar. Alessandro é um dos 47 compradores ameaçados de perder o terreno que pagam há cinco anos na Vila Bruning, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

Dos 211 lotes, 47 estão às margens de um afluente do Rio Ressaca, motivo do embargo. Quem vai construir se vê impedido por ordem judicial, quem já construiu vive a ameaça de demolição. Embora paguem IPTU e tenham as prestações em dia, eles estão no meio de um cabo de guerra que tem de um lado o Ministério Pú­­bli­­co (MP) e de outro as incorporadoras do loteamento. O primeiro em­­bargo geral foi em 2007, quando os lotes começaram a ser vendidos. As vendas continuaram. Sem sa­­ber do problema, os compradores seguiram pagando as prestações, que variam de R$ 450 a R$ 900. A surpresa chegou da maneira mais drástica há duas semanas.

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